(ENEM PPL - 2015) O rap constitui-se em uma expresso artstica por meio da qual os MCs relatam poeticamente a condio social em que vivem e retratam suas experincias cotidianas. SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008. O relato potico uma caracterstica fundamental dessegnero musical, em que o
(ENEM PPL - 2015) Anfbio com formato de cobra descoberto no Rio Madeira (RO) Animal raro foi encontrado por bilogos em canteiro de obras de usina. Exemplares esto no Museu Emilio Goeldi, no Par O trabalho de um grupo de bilogos no canteiro de obras da Usina Hidreltrica Santo Antnio, no Rio Madeira, em Porto Velho, resultou na descoberta de um anfbio de formato parecido com uma cobra. Atretochoana eiselti o nome cientfico do animal raro descoberto emRondnia. At ento, s havia registro do anfbio no Museu de Histria Natural de Viena e na Universidade de Braslia. Nenhum deles tem a descrio exata de localidade, apenas Amrica do Sul. A descobertaocorreu em dezembro do ano passado, mas apenas agora foi divulgada. XIMENES, M. Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 1 ago. 2012. A notcia um gnero textual em que predomina a funo referencial da linguagem. No texto, essa predominncia evidencia-se pelo(a)
(ENEM PPL - 2015) Considerando que a internet influencia os modos de comunicao contempornea, a charge faz uma crtica ao uso vicioso dessa tecnologia, pois
(ENEM PPL - 2015) Tendo em vista seus elementos constitutivos e o meio de divulgao, esse item identifica-se como
(ENEM PPL - 2015) TEXTO I Quem sabe, devido s atividades culinrias da esposa, nesses idlios Vadinho dizia-lhe Meu manu de milho verde, meu acaraj cheiroso, minha franguinha gorda, e tais comparaes gastronmicas davam justa ideia de certo encanto sensual e caseiro de dona Flor a esconder-se sob uma natureza tranquila e dcil. Vadinho conhecia-lhe as fraquezas e as expunha ao sol, aquela nsia controlada de tmida, aquele recatado desejo fazendo-se violncia e mesmo incontinncia ao libertarse na cama. AMADO, J. Dona Flor e seus dois maridos. So Paulo: Martins, 1966. TEXTO II As suas mos trabalham na braguilha das calas do falecido. Dulcineusa me confessou mais tarde: era assim que o marido gostava de comear as intimidades. Um fazer de conta que era outra coisa, a exemplo do gato que distrai o olhar enquanto segura a presa nas patas. Esse o acordo silencioso que tinham: ele chegava em casa e se queixava que tinha um boto a cair. Calada, Dulcineusa se armava dos apetrechos da costura e se posicionava a jeito dos prazeres e dos afazeres. COUTO, M. Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra. So Paulo: Cia. das Letras, 2002. Tema recorrente nas obras de Jorge Amado, a figura femininaaparece, no fragmento, retratada de forma semelhante que se v no texto do moambicano Mia Couto. Nesses dois textos, com relao ao universo feminino em seu contexto domstico, observa-se que
(ENEM PPL - 2015) Um relacionamento de grupo saudvel exige um nmero de indivduos trabalhando interdependentemente para completar um projeto, com total participao individual e contribuio pessoal. Se uma pessoa domina, os outros membros tm pouco crescimento ou prazer na atividade, no existe um verdadeiro relacionamento no grupo. O teatro uma atividade artstica que exige o talento e a energia de muitas pessoas desde a primeira ideia de uma pea ou cena at o ltimo eco de aplauso. Sem esta interao no h lugar para o ator individualmente, pois sem o funcionamento do grupo, para quem iria ele representar, que materiais usaria e que efeitos poderia produzir? O aluno-ator deve aprender que como atuar, assim como no jogo, est intrinsecamente ligado a todas as outras pessoas na complexidade da forma da arte. O teatro improvisacional requer relacionamento de grupo muito intenso, pois a partir do acordo e da atuao em grupo que emerge o material para as cenas e peas. SPOLIN, V. Improvisao para o teatro. So Paulo: Perspectiva, 2008. Com base no texto, as diferenas e similaridades dos atores so aceitas no teatro de improvisao quando
(ENEM PPL - 2015) A dana moderna prope em primeiro lugar o conhecimento de si e o autodomnio. Minha proposta esta: atravs do conhecimento e do autodomnio chego forma, minha forma e no o contrrio. uma inverso que muda toda a esttica, toda a razo do movimento. A tcnica na dana tem apenas uma finalidade: preparar o corpo para responder exigncia do esprito artstico. VIANNA, K.; CARVALHO, M. A. A dana. So Paulo: Siciliano, 1990. Na abordagem dos autores, a tcnica, o autodomnio e o conhecimento do bailarino esto a servio da
(ENEM PPL - 2015) Manter as contas sob controle e as finanas saudveisparece um objetivo inatingvel para voc? Tenha certeza de que voc no est sozinho. A baguna na vida financeira compromete os sonhos de muita gente noBrasil. por isso que ns lanamos, pelo terceiro ano consecutivo, este especial com informaes que ajudam a encarar a situao de forma prtica. Sem malabarismos mas com boa dose de disciplina! possvel quitar as dvidas, organizar os gastos, fazer planos de consumo que caibam em seus rendimentos mensais e estruturar os investimentos para fazer o dinheiro que sobra render mais. Ter dinheiro para viver melhor est diretamente relacionado a sua capacidade de se organizar e de eleger prioridades na hora de gastar. Aceite o desafio eboa leitura! Voc S/A, n. 16, 2011 (adaptado). No trecho apresentado, so utilizados vrios argumentos que demonstram que o objetivo principal do produtor do texto, em relao ao pblico-alvo da revista,
(ENEM PPL - 2015) O primeiro contato dos surus com o homem branco foi em 1969. A populao indgena foi dizimada por doenas e matanas, mas, recentemente, voltou a crescer. Soa contraditrio, mas a mesma modernidade que quase dizimou os surus nos tempos do primeiro contato promete salvar a cultura e preservar o territrio desse povo. Em 2007, o lder Almir Suru, de 37 anos, fechou uma parceria indita e levou a tecnologia s tribos. Os ndios passaram a valorizar a histria dos ancios. E a resguardar, em vdeos e fotos on-line, as tradies da aldeia. Ainda se valeram de smartphones e GPS para delimitar suas terras e identificar os dematamentosilegais. RIBEIRO, A. No temos o direito de ficar isolados. poca, n. 718, 20 fev. 2012 (adaptado). Considerando-se as caractersticas histricas da relao entre ndios e no ndios, a suposta contradio observada na relao entre surus e recursos da modernidade justifica-se porque os ndios
(ENEM PPL - 2015) Quem no se recorda de Aurlia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. No a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informaes acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que no repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malvolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurlia era rf; tinha em sua companhia uma velha parenta, viva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta no passava de me de encomenda, para condescender com os escrpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo no tinha admitido ainda certa emancipao feminina. Guardando com a viva as deferncias devidas idade, a moa no declinava um instante do firme propsito de governar sua casa e dirigir suas aes como entendesse. Constava tambm que Aurlia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo carter da pupila, no devia exercer maior influncia em sua vontade, do que a velha parenta. ALENCAR, J. Senhora. So Paulo: tica, 2006. O romanceSenhora, de Jos de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presena de D. Firmina Mascarenhas como parenta de Aurlia Camargo assimila prticas e convenes sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois